Aníbal António Cavaco Silva nasceu em Boliqueime, no Algarve, no dia 15 de Julho de 1939.
Entre 1962 e 1965 cumpriu o serviço militar como oficial miliciano do Exército em Lourenço Marques (actual Maputo), em Moçambique.
É casado com Maria Alves da Silva Cavaco Silva e tem dois filhos e cinco netos.
Formou-se em Lisboa, no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras, em 1964, onde ficou a leccionar a partir de 1966. Doutorou-se na Universidade de York, no Reino Unido, em 1973, com a tese “Economic Effects of Public Debt”. Foi professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade Católica e director do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal.
Em 1980 assumiu as funções de Ministro da Economia e Finanças no Governo de Francisco Sá Carneiro.
Em Maio de 1985 assumiu a liderança do PSD e levou o partido a ganhar as eleições para a Assembleia da República nas eleições que se realizaram em 6 de Outubro do mesmo ano.
Na sequência dessa eleição tornou-se o primeiro-ministro do 10.º Governo Constitucional. Em 1987 e em 1991, na sequência de eleições legislativas, em que o seu partido obteve maiorias absolutas, constituiu, respectivamente, o 11.º e 12.º Governos Constitucionais.
No primeiro semestre de 1992, Portugal assumiu, pela primeira vez a presidência rotativa da União Europeia.
No primeiro semestre de 1992, Portugal assumiu, pela primeira vez a presidência rotativa da União Europeia.
Foi também sob a sua liderança que Portugal esteve no centro da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que foi decidida a realização anual das cimeiras luso-brasileiras.
Em 7 de Setembro de 1995, foi distinguido na Alemanha com o Prémio Carl Bertelsmann que a Fundação Bertelsmann decidiu atribuir a Portugal pelo sucesso das políticas de melhoria do mercado de trabalho e de luta contra o desemprego, enquanto Aníbal Cavaco Silva exerceu o cargo de Primeiro-Ministro.
Em 1996, perdeu as eleições presidenciais que deram a vitória a Jorge Sampaio. Afastou-se da vida política activa até 2005, período durante o qual retomou a sua actividade académica.
No dia 22 de Janeiro de 2006 foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano.
Da sua obra publicada registam-se os livros O Mercado Financeiro Português em 1966, Economic Effects of Public Debt, Política Orçamental e Estabilização Económica, A Política Económica do Governo de Sá Carneiro, Finanças Públicas e Política Macroeconómica, As Reformas da Década, Portugal e a Moeda Única, União Monetária Europeia, Autobiografia Política, Volume I e II, e Crónicas de Uma Crise Anunciada.
As intervenções mais importantes produzidas como Primeiro-Ministro encontram-se reunidas nos livros Cumprir a Esperança (1987), Construir a Modernidade (1989), Ganhar o Futuro (1991), Afirmar Portugal no Mundo (1993) e Manter o Rumo (1995).
Maria Martins de Amorim e Cláudia Tomé, 8º ano, turma A
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